Personagem que contribuiu muito por Cambuquira, além da análise das águas para o qual foi contratado pelo governo, foi Charles Berthaud. Apaixonado pela pequena vila, o francês a adotou como sua terra e por aqui resolveu construir sua casa, demonstração de sua disposição de ficar, como aliás ficou até a sua morte.
Conforme conta a história, o médico e cientista passou também a atender parte do grande contingente que vinham às fontes à procura de curas para os seus males.
Em seu laboratório desenvolvia porções fitoterápicas tendo as águas medicinais como base para os seus medicamentos. Assim, a fama do médico e as qualidades medicinais das águas percorreu distâncias atraindo cada vez mais pessoas.
Talvez, preocupado com a localização do cemitério no alto da colina próximo ao parque das águas, o que poderia contaminar os lençóis freáticos, comprou com recursos próprios um grande terreno e o doou para montagem de novo campo santo.
Em seu laboratório desenvolvia porções fitoterápicas tendo as águas medicinais como base para os seus medicamentos. Assim, a fama do médico e as qualidades medicinais das águas percorreu distâncias atraindo cada vez mais pessoas.
Talvez, preocupado com a localização do cemitério no alto da colina próximo ao parque das águas, o que poderia contaminar os lençóis freáticos, comprou com recursos próprios um grande terreno e o doou para montagem de novo campo santo.
Do passado conseguimos trazer até o presente aquele sobrado imponente no alto da Fazenda do Retiro, de onde se podia ver os dois lados daquela colina, assistir o nascente e o por do sol, paisagens nunca vista igual na sua França natal.
Dr. Charles Berthaud quando escolheu aquele lugar para construir sua casa, levou tudo isso em consideração.
Para edificar a casa, mandou vir da França quase tudo ou o que podia. Tudo ali era de primeira, desde as telhas, as janelas, as escadas, o assoalho de pinho-de-riga que ninguém conhecia por essas paragens. Todo o conforto ali teria. A água pura e cristalina bombeada de um poço profundo( que ainda existe no terreno dos Siebert)servia a cozinha, banheiro e o laboratório. Para não poluir os lençóis d'água todo o esgoto da residência era tratado em fossas cépticas distintas para cada setor(residência e laboratório). Um jardim de rosas e trepadeiras ornamentavam o lugar, uma das quais cor de rosa sobreviveu aos tempos e foi arrancada nos anos 60 para construção de uma casa no bairro, além das essências aromáticas, medicinais, frutas e outras plantas aclimatadas completavam o pomar da chácara onde hoje é parte do Bairro Carioca.
Depois de um estafante dia, quando atendia várias pessoas que apareciam na cidade em busca da cura pelas águas minerais em conjunto com as poções químicas que fazia, o médico se sentava na varanda e contemplava o sol ardente e vermelho a se por pelos lados da cidade de Campanha. Nas noites de céu aberto lá estava ele na varanda a observar as estrelas, os planetas e a lua que vagava pelo infinito, maravilha que mais tarde encantou outro estrangeiro, Sigmund Szabó, que ali perto iria nos anos 60 tentar construir o primeiro observatório astronômico da região.
No dia seguinte acordado pelo cantar dos galos, abria a janela e via o sol nascendo entre as árvores da colina da Mata do Parque provocando o soprar de uma brisa serena com cheiro de mato, mostrando que o lugar receber as melhores dádiva de Deus.
Charles talvez pensasse que aquele lugar seria uma grande e bela cidade, pois isso era o que se previa para aquela a vila em formação desde os fins do Século XIX e começo do Século XX.
Não se sabe porque, existia ali perto no que hoje é a esquina da rua que leva o nome do médico cientista com a Av. Princesa Isabel, no Bairro Carioca, um pequeno cemitério descoberto por volta dos anos 60 por ocasião da construção de uma casa, e nunca mencionado na história da cidade. Provavelmente, ali eram enterrados alguns dos desafortunados pacientes que não conseguiam a procurada cura ou se tornou a alternativa que ele arranjou para não usar mais o cemitério que ficava atrás da Igrejinha dos Lemes.
Ainda com relação a esse cemitério desconhecido, o que talvez seja uma prova de não ter sido um lugar qualquer, existia uma “trepadeira de flores cor de rosa” que eu, o narrador dessa história, quando menino tentou por diversas vezes arrancar para levar de presente para mamãe!.. Ainda bem que não usei nenhuma ferramenta que pudesse atingir o esqueleto ali soterrado!...
Dr. Charles Berthaud quando escolheu aquele lugar para construir sua casa, levou tudo isso em consideração.
Para edificar a casa, mandou vir da França quase tudo ou o que podia. Tudo ali era de primeira, desde as telhas, as janelas, as escadas, o assoalho de pinho-de-riga que ninguém conhecia por essas paragens. Todo o conforto ali teria. A água pura e cristalina bombeada de um poço profundo( que ainda existe no terreno dos Siebert)servia a cozinha, banheiro e o laboratório. Para não poluir os lençóis d'água todo o esgoto da residência era tratado em fossas cépticas distintas para cada setor(residência e laboratório). Um jardim de rosas e trepadeiras ornamentavam o lugar, uma das quais cor de rosa sobreviveu aos tempos e foi arrancada nos anos 60 para construção de uma casa no bairro, além das essências aromáticas, medicinais, frutas e outras plantas aclimatadas completavam o pomar da chácara onde hoje é parte do Bairro Carioca.
Depois de um estafante dia, quando atendia várias pessoas que apareciam na cidade em busca da cura pelas águas minerais em conjunto com as poções químicas que fazia, o médico se sentava na varanda e contemplava o sol ardente e vermelho a se por pelos lados da cidade de Campanha. Nas noites de céu aberto lá estava ele na varanda a observar as estrelas, os planetas e a lua que vagava pelo infinito, maravilha que mais tarde encantou outro estrangeiro, Sigmund Szabó, que ali perto iria nos anos 60 tentar construir o primeiro observatório astronômico da região.
No dia seguinte acordado pelo cantar dos galos, abria a janela e via o sol nascendo entre as árvores da colina da Mata do Parque provocando o soprar de uma brisa serena com cheiro de mato, mostrando que o lugar receber as melhores dádiva de Deus.
Charles talvez pensasse que aquele lugar seria uma grande e bela cidade, pois isso era o que se previa para aquela a vila em formação desde os fins do Século XIX e começo do Século XX.
Não se sabe porque, existia ali perto no que hoje é a esquina da rua que leva o nome do médico cientista com a Av. Princesa Isabel, no Bairro Carioca, um pequeno cemitério descoberto por volta dos anos 60 por ocasião da construção de uma casa, e nunca mencionado na história da cidade. Provavelmente, ali eram enterrados alguns dos desafortunados pacientes que não conseguiam a procurada cura ou se tornou a alternativa que ele arranjou para não usar mais o cemitério que ficava atrás da Igrejinha dos Lemes.
Ainda com relação a esse cemitério desconhecido, o que talvez seja uma prova de não ter sido um lugar qualquer, existia uma “trepadeira de flores cor de rosa” que eu, o narrador dessa história, quando menino tentou por diversas vezes arrancar para levar de presente para mamãe!.. Ainda bem que não usei nenhuma ferramenta que pudesse atingir o esqueleto ali soterrado!...
Aceitando essa nova empreitada, nem imaginava que seria uma viagem sem volta e que da pequena vila nunca mais sairia. Pelo menos isso não aconteceu pela sua vontade. Pois, os seus restos mortais foram levados por seus filhos para a terra em que nasceu.
Berthaud, conforme contam Thomé e Manoel Brandão, ficou encarregado de fazer as análise das fontes e procedeu a captação das quatro principais: Regina Werneck(mais tarde chamada também de Fonte Maria) ou Gasosa, Fonte Fernandes Pinheiro ou Ferruginosa, Fonte Comendador Augusto Ferreira ou Magnesiana e a mais famosa na época conhecida como Bica de Prata ou Roxo Rodrigues (hoje "Barracão" que ficou prejudicada com uma má perfuração que fez com perdesse um pouco do gás natural).
Fonte : http://100anosdecambuquira.blogspot.com.br
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